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Carros: saiba até quando vale a pena manter o usado e quando é melhor vendê-lo
Carros são o sonho de consumo de muitos brasileiros, assim como a casa própria, porém, ao contrário do imóvel, que pode valorizar e se tornar um bom investimento, não há jeito de impedir a desvalorização do veículo na hora da revenda.
Fonte: InfoMoneyTags: investimento
Roberta de Matos Vilas Boas
Carros são o sonho de consumo de muitos brasileiros, assim como a casa própria, porém, ao contrário do imóvel, que pode valorizar e se tornar um bom investimento, não há jeito de impedir a desvalorização do veículo na hora da revenda.
O problema é que, muitas vezes, a perda de valor é maior do que a esperada pelo proprietário e, por isso, muitos desistem da troca de carro e acabam investindo na manutenção e reforma de seu usado. Mas essa é uma atitude que dificilmente poderá ser adotada por toda a vida, chegando uma hora em que a troca do carro será inevitável. Mas quando isso acontece?
De olho na quilometragem
Segundo o consultor do site AutomovelDicas, Nelson Cunha Bastos, ao contrário do que muitos pensam, o motorista tem de ficar atento à quilometragem do veículo e não à sua idade. "O carro pode ter dois anos de uso, mas apenas cinco mil quilômetros rodados. Nesse caso, por exemplo, vale a pena manter por mais tempo", explica.
Bastos lembra que, à medida que a aumenta a quilometragem, os gastos com manutenção também ficam maiores. "Eu diria que, a partir dos 60 mil quilômetros, os gastos com manutenção começam a ficar mais pesados, porque haverá a necessidade de trocar itens mais caros, como o amortecedor".
Ao mesmo tempo, ele considera que, se a pessoa troca o usado com baixa quilometragem por um novo, não estará fazendo um bom negócio, pois terá de arcar com a desvalorização de seu seminovo, sendo que os gastos com manutenção do carro zero quilômetro serão praticamente os mesmos.
Avaliando o orçamento
Como toda compra, é preciso fazer uma avaliação do que irá pesar mais no bolso, a troca do carro ou a manutenção e reforma do usado. "Tem que analisar quanto vai gastar para melhorar o carro, tanto com a troca de peças quanto com retoque da pintura, e comparar esse valor com a desvalorização do carro", explica o consultor.
Bastos ressalta que, para manter o veículo, ele deve estar em condições boas, que garantam a segurança dos ocupantes e atendam às necessidades do proprietário. "Mas, a partir de um determinado momento, tem que fazer um caixa, à medida que o carro desvaloriza, porque, uma hora, vai ter que trocar".
Manutenção necessária
Além de ser importante para deixar o carro usado em bom estado e funcionando, a manutenção pode ajudar a diminuir as perdas na hora da revenda. Isso porque, no mercado de seminovos, espera-se que o carro esteja em bom estado.
"Se o veículo está mal cuidado, o proprietário vai sofrer contra-argumentações do comprador e vai ter que dar um desconto", explica Bastos.
O problema é que, muitas vezes, a perda de valor é maior do que a esperada pelo proprietário e, por isso, muitos desistem da troca de carro e acabam investindo na manutenção e reforma de seu usado. Mas essa é uma atitude que dificilmente poderá ser adotada por toda a vida, chegando uma hora em que a troca do carro será inevitável. Mas quando isso acontece?
De olho na quilometragem
Segundo o consultor do site AutomovelDicas, Nelson Cunha Bastos, ao contrário do que muitos pensam, o motorista tem de ficar atento à quilometragem do veículo e não à sua idade. "O carro pode ter dois anos de uso, mas apenas cinco mil quilômetros rodados. Nesse caso, por exemplo, vale a pena manter por mais tempo", explica.
Bastos lembra que, à medida que a aumenta a quilometragem, os gastos com manutenção também ficam maiores. "Eu diria que, a partir dos 60 mil quilômetros, os gastos com manutenção começam a ficar mais pesados, porque haverá a necessidade de trocar itens mais caros, como o amortecedor".
Ao mesmo tempo, ele considera que, se a pessoa troca o usado com baixa quilometragem por um novo, não estará fazendo um bom negócio, pois terá de arcar com a desvalorização de seu seminovo, sendo que os gastos com manutenção do carro zero quilômetro serão praticamente os mesmos.
Avaliando o orçamento
Como toda compra, é preciso fazer uma avaliação do que irá pesar mais no bolso, a troca do carro ou a manutenção e reforma do usado. "Tem que analisar quanto vai gastar para melhorar o carro, tanto com a troca de peças quanto com retoque da pintura, e comparar esse valor com a desvalorização do carro", explica o consultor.
Bastos ressalta que, para manter o veículo, ele deve estar em condições boas, que garantam a segurança dos ocupantes e atendam às necessidades do proprietário. "Mas, a partir de um determinado momento, tem que fazer um caixa, à medida que o carro desvaloriza, porque, uma hora, vai ter que trocar".
Manutenção necessária
Além de ser importante para deixar o carro usado em bom estado e funcionando, a manutenção pode ajudar a diminuir as perdas na hora da revenda. Isso porque, no mercado de seminovos, espera-se que o carro esteja em bom estado.
"Se o veículo está mal cuidado, o proprietário vai sofrer contra-argumentações do comprador e vai ter que dar um desconto", explica Bastos.
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