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FGV: Indicador Antecedente de Emprego avança 2,4 pontos em janeiro ante dezembro
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 2,4 pontos na passagem de dezembro para janeiro, para 92,3 pontos
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 2,4 pontos na passagem de dezembro para janeiro, para 92,3 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou 2,2 pontos.
"O IAEmp volta a apresentar resultado positivo, seguindo a tendência dos últimos meses de 2019. Os avanços recentes sugerem que as perspectivas estão se tornando mais favoráveis para o mercado de trabalho nos próximos meses, ainda que de forma gradual", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 2,8 pontos em janeiro ante dezembro, para 92,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador diminuiu 0,2 ponto.
"A nova queda do ICD sugere continuidade da redução gradual da taxa de desemprego nos próximos meses. A dificuldade de se afastar do patamar ainda relativamente elevado mostra que a recuperação ainda tem um longo caminho pela frente", completou Rodolpho Tobler.
O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
No IAEmp, cinco dos sete componentes contribuíram para o avanço de janeiro, com destaque para os indicadores da Indústria sobre a Tendência dos Negócios (+8,6 pontos) e o Emprego Previsto (+6,3 pontos).
No ICD, a queda foi influenciada por três das quatro classes de renda familiar, com exceção das famílias mais ricas, que recebem acima de R$ 9.600,00 mensais.
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